quarta-feira, 18 de junho de 2014

Enforcing Kids, um projecto português dedicado ao autismo

Foi criado por estudantes da Universidade de Lisboa e também vai contar com uma aplicação para dispositivos móveis


O projecto consiste numa plataforma de informação, mas também irá contar com uma aplicação móvel de apoio à terapia de crianças com síndrome de autismo. Apesar de ser recente - foi criada em Março deste ano - esta plataforma já se encontra presente em 33 países. Conta com o apoio do Departamento de Investigação LaSIGE da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

A plataforma é direccionada para o público adulto, em especial o que lida mais frequentemente com esta temática, e serve para partilhar dúvidas, esclarecimentos, opiniões e experiências sobre a temática. A Enforcing Kids também está a desenvolver uma aplicação móvel, que está a ser concebida para ser utilizada por crianças acompanhadas pelos responsáveis pela terapia.

O desenvolvimento desta aplicação decorreu no âmbito de um trabalho académico. Para mais informações, basta aceder à página de Facebook do projecto. 

Por Lauro Lopes*
publicado em 17 Jun 2014




quinta-feira, 12 de junho de 2014

III CONCURSO DE RECICLAGEM

Este ano o nosso III Concurso de Reciclagem " Reciclar, Recriar e Transformar através da arte "tinha como tema a construção de um meio de transporte - do passado ao futuro.

Infelizmente este ano os participantes não foram muitos mas os que participaram elaboraram trabalhos muito criativos, utilizando sempre materiais recicláveis. 

ESTÃO TODOS DE PARABÉNS!!

Uma vez mais fomentámos e promovemos o envolvimento dos  pais/encarregados de educação na vida educativa do seu educando.

A Associação de Pais cumpriu assim, mais um objetivo  proposto pois esta é uma das várias missões que a nossa Associação de Pais se propõe a realizar e a fomentar.

Aqui vos deixamos os trabalhos realizados pelos alunos:






E OS VENCEDORES FORAM.......


1.º Lugar - Joana Rodrigues - 4.º B








2.º Lugar - Maria Ferreira - 4.º A




3.º Lugar - Matilde Rodrigues - 2.º A




OBRIGADO POR ACREDITAREM NA NOSSA ASSOCIAÇÃO DE PAIS!!!


quarta-feira, 11 de junho de 2014

FESTA DOS FINALISTAS DO 4.º ANO - 7 DE JUNHO DE 2014

Realizou-se no passado sábado dia 7.Junho a Festa dos Finalistas do 4.º ano do 1.º ciclo do ensino básico promovido pela Câmara Municipal da Amadora.


A EB1 Gago Coutinho contou com a presença de poucos mas honrosos 13 finalistas que receberam o seu Livro de Finalista e orgulhosamente o mostraram perante a assistência que encheu o pavilhão Cardoso Lopes.

A representar o Agrupamento dos Pioneiros da Aviação Portuguesa apenas a presença da Professora Sónia Lisboa que conjuntamente com a representante da Câmara entregou aos nossos alunos o Livro de Finalista, bem como um diploma de frequência do 4.º ano.

Dentro e fora do pavilhão eram muitos os alunos das várias escolas e agrupamentos que desfilavam com as suas fitas, cartolas na cabeça e até capas de estudante. As nossas crianças, embora sem tais adereços, posavam alegremente para as fotografias com os seus Livros na mão e o brilho nos olhos.

Concluida esta etapa a Associação de Pais felicita e deseja a todos os nossos finalistas a continuação de muito sucesso nas suas vidas de estudante e pessoal.

Parabéns!


Eunice Bastos



























COMEMORAÇÃO DO DIA DA CRIANÇA - 3 DE JUNHO DE 2014

No dia 1 de junho comemorou-se o Dia Mundial da Criança e a Associação de Pais celebrou o evento com uma festa no dia 3 dedicada aos nossos alunos.


As crianças puderam gozar uns momentos cheios de cor e alegria, com música, cinema e pinturas faciais e balões a espalhar magia.

Foi mais uma iniciativa recheada de amor e de muita dedicação que encheu de alegria e diversão as nossas crianças.

No final tiveram ainda direito a uma pequena lembrança oferecida com muito carinho pela Associação de Pais.

Aqui vos deixamos algumas imagens das mágicas que a Di e a Trinca andaram a fazer para os nossos alunos.





















domingo, 8 de junho de 2014

Hiperativo ou irrequieto?

Os sinais de alarme por detrás do termo que se vulgarizou entre os pais, muitas vezes sem razão

Tem um filho pequeno ou adolescente que anda sempre a mil à hora e com a cabeça no mundo da lua.

Chegou a colocar a hipótese de que é hiperativo. Com essas características, é possível, mas pouco provável.

Apesar de ser cada vez mais comum ouvirmos pais afirmarem que os filhos são hiperativos, os estudos estimam que 3 a 7 por cento das crianças em idade escolar sofrem de Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), sendo os rapazes os mais afetados. «Verifica-se um aumento do número de casos diagnosticados, mas não porque a sua frequência aumentou. Existe apenas uma maior sensibilidade das pessoas que lidam com crianças (como pais, professores e técnicos de saúde) para estarem atentos aos vários sintomas» esclarece Mafalda Navarro, psicóloga especializada nesta área.


Os riscos do rótulo

Não estando ainda hoje totalmente definida pela comunidade científica, acredita-se que na origem desta perturbação estarão fatores como a herança genética e um ambiente propício ao seu desenvolvimento. Trata-se de «uma perturbação psiquiátrica caracterizada por um padrão constante de desatenção, hiperatividade e impulsividade, capaz de comprometer relacionamentos interpessoais e o próprio rendimento escolar», descreve Mafalda Navarro.

Uma criança ou um jovem hiperativo e com défice de atenção está longe de ser, simplesmente, alguém com bichos carpinteiros ou com a cabeça no ar, apesar de estes serem dois dos vários sintomas da PHDA. «É uma perturbação que pode ser confundida com questões próprias do desenvolvimento da criança, ou da sua educação, que poderão ser corrigidas ao longo da adolescência e vida adulta», distingue a psicóloga.

«Uma PHDA mal diagnosticada é um rótulo muito perigoso, que acompanhará a criança durante todo o seu desenvolvimento, podendo até condicioná-lo», esclarece, ainda, Mafalda Navarro, psicóloga especializada nesta área.


Como ter a certeza?

Perante a suspeita de pais e/ou educadores, a criança deverá ser avaliada por um neurologista ou psiquiatra. «A recolha de informação segue um protocolo específico, direcionado à criança, aos pais e à escola, que deverá avaliar aspetos neurológicos, neuropsicológicos cognitivos, psicossociais e familiares. Fazem-se variadíssimos testes psicológicos, exercícios de memória, provas de raciocínio matemático e concentração, por exemplo, que nos ajudarão na avaliação», afirma a especialista.

«Mas esta deve ser multidisciplinar, pois necessita da intervenção e apreciação de diferentes técnicos. Em complemento, um psicólogo usará uma bateria completa de testes psicológicos ou neuropsicológicos que complementem a informação recolhida», explica ainda. 


IN http://crescer.sapo.pt/ - Acedido em 09-06-2014

quarta-feira, 4 de junho de 2014

CANDIDATURAS AOS APOIOS DA AÇÃO SOCIAL ESCOLAR


Adiamento escolar, sim ou não?





Faltam apenas alguns meses para o término deste ano letivo e, com este, precipita-se o momento para a tomada de decisões fundamentais: Adiamento escolar, sim ou não?


Na nossa prática clínica deparámo-nos muitas vezes com as dúvidas dos pais sobre o adiamento escolar. Estará o nosso filho preparado para entrar na escola? Não será melhor esperar um ano no jardim de infância, para ter as competências mais consolidadas? Muitas são as dúvidas que surgem nesta fase tão importante no desenvolvimento infantil.

Para iniciar o 1.º ciclo do Ensino Básico a criança deve possuir um conjunto de aptidões intelectuais, linguísticas, sociais e emocionais que constituem os pré-requisitos essenciais para o sucesso das aprendizagens posteriores. Sem o desenvolvimento destas pré-competências pode estar comprometido, de forma muito significativa, o percurso escolar da criança, podendo justificar a permanência no Jardim de Infância por mais um ano. Desta forma, chegado este momento, importa esclarecer previamente se a criança dispõe do “hardware” que lhe permitirá trabalhar com os conteúdos e as tarefas específicas exigidas na escolaridade.

Assim, sempre que se verifiquem sinais de que a criança não está a corresponder com os objetivos estipulados, recomenda-se uma avaliação psicopedagógica especializada centrada em diversas áreas de desenvolvimento, nomeadamente, na apreciação do seu perfil cognitivo e nos pré-requisitos que possui. 


Nas situações em que a criança complete 6 anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro, pois a entrada no 1.º ciclo ainda não é obrigatória, a avaliação referida deve ser requerida pelos encarregados de educação. Caso os encarregados de educação optem por requerer o ingresso da criança no 1.º ciclo, a aceitação vai depender do número de vagas existentes e da aplicação das prioridades definidas no art. 10º do Despacho 5048-B/2013, de 12 de abril.

Por outro lado, o pedido de adiamento de matrícula no 1.º ciclo do ensino básico para crianças com 7 ou mais anos vem previsto no art. 19.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. Com efeito, o n.º2 deste documento estabelece que “as crianças com necessidades educativas especiais de caráter permanente podem, em situações excecionais, devidamente fundamentadas, beneficiar do adiamento da matrícula no 1.º ano de escolaridade obrigatória, por um ano, não renovável” (cfr. n.º2 do art.º 19.º). 

O processo de adiamento de matrícula de escolaridade obrigatória é constituído por 3 documentos: 

1. Requerimento do encarregado de educação onde devem estar contemplados os relatórios médicos e psicopedagógicos que fundamentem o pedido. 

2. Programa Educativo Individual (PEI) direcionado para o ano letivo a que a matrícula respeita, de acordo com os termos e pressupostos do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. 

3. Declaração de aceitação de inscrição no jardim de infância que a criança frequentará no ano letivo a que a matrícula respeita, emitida e devidamente autenticada, pelo órgão responsável do estabelecimento de educação/ensino. 

O adiamento de matrícula no 1.º ano de escolaridade é considerada uma medida do processo educativo, por isso deve estar prevista e devidamente fundamentada no PEI, único documento que fixa e fundamenta as respostas educativas e respetivas formas de avaliação. Optar por esta medida educativa não deve ser vista como a única solução ou apenas como um ato administrativo, mas sim como um ato pedagógico fortemente orientado para a organização do percurso educativo da criança, tendo em vista que o seu potencial de aprendizagem. Sendo assim, o adiamento escolar só faz sentido quando se prevê que a criança terá ganhos acrescidos em todas as esferas do seu desenvolvimento no decorrer desse ano. 

Tendo em conta estes aspetos, é importante que esta decisão seja bem ponderada, sendo este um processo complexo e que envolve várias partes (pais, escola, médicos e terapeutas), é importante que se reflita sobre os reais ganhos desta medida. Recomenda-se, assim, aos encarregados de educação que procurem mais informações nos Serviços Administrativos ou no Órgão de Gestão do Agrupamento. 

Carla Cohen 
Psicóloga Educacional & Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação
carla.cohen@pin.com.pt 

Raquel Mata 
Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação 
raquel.mata@pin.com.pt


IN http://crescer.sapo.pt/ - Acedido em 04-06-2014

" Onde estão os meus sapatos? ” – Importância das rotinas e organização na vida das crianças

“Mãe, onde estão os meus sapatos? Já estamos atrasados? Mexeste nos meus cadernos?”, “Já estás despachado? Desligaste a luz da casa de banho? Puseste tudo dentro da mala?”.

No quotidiano dos dias estas são frases de manhãs apressadas que as famílias vivem, numa azáfama atual em que o tempo rege as necessidades de forma impiedosa e em que a nossa capacidade de nos adaptarmos a estas exigências marca muito do nosso bem-estar. 
A forma como é gerido o tempo e espaço por parte dos pais e outros adultos significativos, criando limites e possibilidades às crianças, marca a diferença naquilo que as mesmas conseguirão regular e antecipar na realização das tarefas diárias e no comportamento que cada uma destas obriga. Muitas vezes exigimos das crianças respostas comportamentais para as quais não criamos as necessárias condições de sucesso, condições que se relacionam com a forma persistente e estruturada como precisamos de organizar o espaço físico e o tempo da criança. Em média, cada 30 minutos, os pais fazem cerca de 17 pedidos/instruções ou ordens a uma criança, comandos verbais de ações que muitas vezes a criança já está a realizar ou à qual não pode naquele momento corresponder por falta de condições para isso - não está nesse espaço físico, está de momento a fazer outra coisa (que lhe foi pedido ou não), não tem tempo para corresponder às solicitações (pelos horários que pais e criança têm que cumprir), não sabe fazer sozinha o que lhe foi solicitado, entre outras razões. 
A importância de organizar o dia de uma criança surge porque esta estruturação dá-lhe uma estabilidade e capacidade de antecipação que permite estabelecer um guião de respostas que a criança dará de forma progressivamente mais natural e que se torna, na maioria das ocasiões, mais eficiente e tranquila. Saber onde está o que precisa, organizar os materiais das suas tarefas, perceber a ordem das transições entre os vários momentos do dia e regular-se pelo tempo das tarefas são alguns passos de um caminho progressivo de autonomia, no qual os adultos têm um papel fundamental pois criam o limite externo ao qual a criança se vai adaptar e moldar na sua forma de funcionar. 
A capacidade de estruturar o contexto familiar e permitir à criança que a mesma se possa autonomizar e criar um sistema de rotinas em que melhore o modo como cumpre as tarefas, está dependente da forma como os pais ou outros adultos conseguem manter um conjunto de características importantes: 
- Um discurso claro e direto sobre o comportamento pretendido nas tarefas pela qual a criança é responsável; - Estabelecer objetivos realistas para a etapa de desenvolvimento, características da criança e rotinas dos pais; 
- Proporcionar a fase de aprendizagem dessas tarefas com participação ativa nesse processo; 
- Preparar o contexto para que a criança possa ter sucesso naquilo que lhe é pedido.

Se as rotinas e a organização do contexto familiar proporcionam segurança à criança e suporte aos pais na forma como gerem o comportamento da mesma, isto é tão ou mais verdade quando falamos de crianças com dificuldades específicas no seu curso de desenvolvimento, colocando desafios aos pais que, muitas vezes, a necessidade de ajuda especializada é uma realidade. 
Conquistas como saber onde estão os sapatos, quanto tempo falta para sair de casa ou o que se tem que fazer até ir para a cama, pontuam a composição dos dias, dão espaço para crescer e, enfim, “arrumar ideias”. 

Luís Fernandes 
Técnico Superior de Reabilitação Psicomotora. 
In http://crescer.sapo.pt/ - Acedido em 04-06-2014

domingo, 1 de junho de 2014

Dia do Nariz Vermelho - 4 de abril de 2014

Aqui vos deixamos as últimas fotografias da atividade que elaborámos com os alunos no DIA DO NARIZ VERMELHO.

Esperemos que gostem!!!!










O Direito das Crianças

Toda criança no mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.

Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.

Não é questão de querer
Nem questão de concordar
Os diretos das crianças
Todos tem de respeitar.

Tem direito à atenção
Direito de não ter medos
Direito a livros e a pão
Direito de ter brinquedos.

Mas criança também tem
O direito de sorrir.
Correr na beira do mar,
Ter lápis de colorir...

Ver uma estrela cadente,
Filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô.

Descer do escorregador,
Fazer bolha de sabão,
Sorvete, se faz calor,
Brincar de adivinhação.

Morango com chantilly,
Ver mágico de cartola,
O canto do bem-te-vi,
Bola, bola,bola, bola!

Lamber fundo da panela
Ser tratada com afeição
Ser alegre e tagarela
Poder também dizer não!

Carrinho, jogos, bonecas,
Montar um jogo de armar,
Amarelinha, petecas,
E uma corda de pular.

Ruth Rocha